terça-feira, 10 de janeiro de 2012

A Ganância 2


Ninguém pára para pensar que lesar o irmão, é lesar a si mesmo.
Esta frase acima a escrevi na matéria abaixo. Penso que tenho de a ela retornar, porque, desde domingo estou estarrecido com a capacidade que o brasileiro tem em se superar na questão bandidagem.
Mentes brilhantes que deveriam ser usadas para o bem, usam para ludibriar seus irmãos;
Políticos maravilhosos, carismáticos, que deveriam se utilizar deste dom que Deus lhes deu para minimizar as dores dos menos favorecidos, usam recursos destinados a estes para enriquecer. MEU DEUS, EM QUE CÉU TU TE ESCONDES?  Questionaria Castro Alves neste instante, e, eu também;
Médicos brilhantes que poderiam estar salvando vidas pelo magnânimo fato de salvá-las, roubam recursos de um sistema de saúde já falido, quando em tese, chegam a dar em um dia, 36 horas de trabalho, porque, estão “de plantão” em um hospital, recebendo do SUS, mas, naquele dia, dá plantão em sua clínica, e em outros hospitais.
QUE PAÍS É ESTE? Perguntaria mais uma vez Renato Russo em seu cantar,e, eu também o faço.
Lesar o irmão é lesar a si mesmo.


A Ganância!


Os estrangulamentos de as economias das grandes potências mundiais nunca foram tão evidentes quanto agora.  Um único e grande motivo é o causador de tudo isso: As gestões fraudulentas de bancos, grandes corporações empresariais e principalmente os governos, tendo como gênese, a GANÂNCIA. 
Está em voga atualmente e com razão o levante popular contra esta doença social.
Já escrevi várias vezes sobre esta questão, mas, nunca é demais dizer que a loucura pelo dinheiro, que, em grau maior nós denominamos de ganância, tem feito de o homem, o grande algoz de si mesmo.
Ninguém pára para pensar que lesar o irmão, é lesar a si mesmo;
Ninguém pára para pensar que ludibriar o próximo, ludibria-se a si mesmo;
Ninguém raciocina que cada um é uma célula do tecido social e se você degenera, o tecido social que lhe é afim, inexoravelmente degenerará...
Sabemos que o capital está atrelado ao progresso e nem poderia ser diferente, mas, o que se discute é justamente a Ganância no ganho do dito capital que possibilita todos os avanços sociais, sempre em favor de si mesmo e detrimento de o semelhante. Aí onde está o erro.  Pensar que o sujeito ganha e que o semelhante perde. Não! Não é assim que funciona. Perdem todos. Ninguém está só. Todos nós estamos conectados a todos de forma que fazer mal a si mesmo e fazer ao semelhante, como fazer mal ao semelhante é fazer a si mesmo.
Ainda dá tempo!
 É mister repensar a relação de o homem com o dinheiro.
É mister trabalhar no consciente de cada a questão da perda da ganância para que o inconsciente coletivo futuro possa estar totalmente limpo.
O tempo é agora. Vamos juntos, de mãos dadas rumo à transformação global.

Antonio Rey.  

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