terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Conto




Desejo Feminino!


Seus lábios num misto de amor e desejo beijaram Maria... A televisão estava ligada e para dar um toque surrealista, posto que o amor devesse ser a tônica daquele instante, passava um filme de violência explícita onde o rosto de um rapaz, diga-se de passagem, muito bonito, era esmurrado por outro rapaz, não menos bonito.
A lascívia em alto, uma vez nascida daquele amor, determinava a João que prosseguisse em suas carícias onde suas mãos e dedos incansáveis, dividiam a mágica função de sublimar aquele instante.
Em dado momento, João fora compelido a tirar sua mão de um daqueles seios. Neste instante, preocupado se tinha sido agressivo em suas carícias questionou a sua amada ao que ela lhe respondeu que nada havia lhe doído, mas, é que ela gostaria de ver a cena.
A cena era aquela: Um rosto lindo sangrando pela ação grotesca de outro jovem.
Esvaiu-se a libido...
Não! Não existe qualquer amor desta mulher por mim... Muito menos desejo! Pensou, João.
Mil perguntas, dez mil respostas, cem mil dúvidas... Tudo isso a tirar o sono do pobre João, uma vez que o desejo já tinha sido tirado.
Pensou deixar aquela mulher, porque, para João, ou se ama, ou se ama. Ele jamais aceitaria um amor que fosse qualquer coisa muito menos amor...
Insone, permanecera João até altas horas. Depois, dormira... Morrera João, em seu sono, para nunca mais amar como de fato amou.

Antonio Rey.

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