Heras em amores nos galhos,
Recebendo o alimento da Terra,
Enquanto o amor emperra,
Neste grito que soa não dito,
No medo que faz o coração em frangalhos.
E donde o encanto encanta,
Ouço o silêncio do seu canto,
Desapontado nem sei quanto,
Em finos galhos do amor,
Qual beija-flor que encanta.
E o querer se esbarra em nem sei no que,
Neste fluxo e refluxo de sentimentos,
Dado a inércia do momento,
Tecido em fios de medos seculares,
Não me perguntes o porque.
Assim entre estas heras perfumadas,
Nas eras em que aprendi a amar,
Fiz do meu amor o mar,
Ouvindo o sibilar do tempo,
Nas brumas das paixões perfumadas.
Antonio Rey.
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