terça-feira, 24 de outubro de 2017

Vida.



Amo-te, oh vida,
Neste teu sorrir ao léu,
Nesta tua autossuficiência,
Neste teu nem aí pra mim,
Nesta tua incoerência.

Amo-te em tuas pegadinhas,
Em tuas alegrias,
Tuas tristezas,
Tua superioridade,
Nestes teus ares de grandezas.

Amo-te no desalinho que encanta,
Nestas fases em que és,
Nesta tristeza visível,
Nesta simplicidade tão bela,
Nesta beleza incrível.

Antonio Rey.



2 comentários:

  1. Belíssimo poema. Me ponho a pensar sobre o 'AMAR A VIDA". O meu pseudo conhecimento da espiritualidade me leva a por em "xeque" a vida nessa material dimensão terrestre e em muitos momentos eu me vejo com extremo desapego a ela. Seria sinal de infelicidade? Amar a vida seria sinal de Felicidade?

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  2. Meu irmão. Assim como o fluxo e o refluxo do mar na forma das marés acontecem porque necessários ( o fluxo e o refluxo), as nossas alternâncias sintetizados por tristezas e alegrias, dores e felicidades, são também necessários para construírem a ascese da nossa essência espiritual. Fica firme. Nada é eterno e como já disseram os grandes mentores nossos, tudo passa.
    Tu sabes que eu te amo e estarei sempre contigo.
    Beijos.

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