Fustiga-me
insana dor,
Filha do
silêncio,
Que em
minh`alma ecoa,
Como soturno
sino,
Em destoante
sibilar.
Sem razão,
busco-te em cada sorriso,
Como se
teu fora,
No afã
de tecer alegria,
Em fios
de românticos afagos,
Neste amargo
instante.
Recorro às
ilações insanas,
Buscando
enganar-me,
Tecendo arremedos
de desculpas,
Para acalmar
este coração,
Neste em
vão buscar.
E o
pensamento é o pior inimigo,
Posto que
crie sombras pavorosas,
Deixando
os olhos vertendo lágrimas,
De saudades;
De não
saber.
Antonio
Rey.
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