Tenho visto pela net pessoas que em determinados momentos se
questionam, em outros se recriminam, ou muitas vezes criticam certos
comportamentos, sem atentarem para o X do problema, quando se refere ao fato de se
sentirem atraídos ou atraindo alguém.
Quando o coração sente algo é porque a partir do invisível
as almas já se encontram entrelaçadas. Daí porque aquela coisa de o “amor à
primeira vista”. Querer negar
sentimentos fortes que fogem a razão; sentimentos que irrompem vorazmente mesmo
questionados pelo bom senso, equivalem dizer que não se acredita na
imortalidade da alma.
O budismo diz que já vivemos tantas e tantas vezes que
possivelmente todos nós já tenhamos sido filho, irmão, marido ou mulher, uns
dos outros.
Partindo de este pressuposto budista, não será crível
admitir que quando duas almas se atraem, ali não esteja o reconhecimento de
fatos e de relacionamentos de vidas pretéritas? Claro que sim!
Em uma situação como esta, quem pode controlar seu coração?
As atitudes sim. Podem e devem ser controladas. Mas, mesmo se agindo conforme o
bom senso orienta, o sentimento de carinho, de ternura, de querer bem; um amor
puro e sublime que está acima das questões sexuais, mas, que, poderá vir a se
tornar também desejo sexual, independentemente de se querer, fica ali cutelando
o pobre coração.
Em situações como esta, sentimento e razão se debatem; lutam
desesperadamente.
“Na vida há razões que a própria razão desconhece.” Disse o
pensador. E quem somos nós para discordarmos.
Se digo tudo que disse acima é com o único fito de dizer
para você meu amigo (a), que sempre me dá a honra de sua presença aqui no meu
blog, que, não se culpe quando razão e emoção estiverem em luta em sua
consciência. Tampouco se ache cretino ou amoral, posto que a gênese possa estar
nas explicações acima.
O importante da vida é viver feliz, contanto que sua
felicidade não seja a infelicidade de outrem.
Beijos! Mil beijos...
Antonio Rey.
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