terça-feira, 22 de outubro de 2013

PARENTESCO CORPORAL e PARENTESCO ESPIRITAL

‘’ Jesus ainda estava falando às multidões. Sua mãe e seus irmãos ficaram do lado de fora, procurando falar com ele. Alguém disse a Jesus: ‘ Olha! Tua mãe e teus irmãos estão aí fora e querem falar contigo.’  Jesus perguntou àquele que tinha falado: ‘Quem é minha mãe e quem são os meus irmãos?’ E, estendendo a mão para os discípulos, Jesus disse: Aqui estão minha mãe e meus irmãos, pois todo aquele que faz a vontade do meu Pai que está no céu, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe.’’ ( Mateus Cap. XII Vs. De 46 a 50 )


            Essa passagem da vida de Jesus Cristo escrita por Mateus, por si só, já nos esclarece. Para Jesus, parentes, são os que se afinam, são os que se desejam mormente no mesmo objetivo divino. Somos todos nós que vivemos congregados na vontade de Deus. Nisso também, entram os parentes corporais, quando, naturalmente estiverem no mesmo diapasão divino.
            Contudo, o grande problema do parentesco corporal, não está no fato de que sob o mesmo teto, normalmente se unem espíritos que se antagonizaram no passado. Entre os nossos amigos, também existem muitos que nos antagonizamos. Mas esses não os vemos a todo o instante e a toda hora. Por isso, não lhes reparamos os defeitos e se os reparamos, por questão de gentileza e cordialidade, fator precípuo da boa educação, não lhes apontamos os tais defeitos.
Quanto aos parentes corporais, não. Não é atoa que os mais velhos, sabiamente costumam dizer: ‘’Gente, não é fácil comer farinha junto não.’’
            É a mais pura verdade. Viver sob o mesmo teto é muito difícil. Chega em certos momentos ser até doloroso. Contudo, é um exercício nobre e edificante, quando, sabemos relevar.
            Se podemos relevar o amigo e o colega de trabalho, por que não o parente? Por que não o irmão?
Gente, é grande a providência divina, quando coloca no mesmo teto, devedores e inimigos contumazes. Está aí, a beleza da reencarnação.
            Quantos inimigos mortais, sob a égide de DEUS, tornam-se amigos e irmãos inseparáveis depois de reencarnarem como pai e filho; como mãe e filho?
            Como é belo meus amigos, a Justiça Divina atuando ao longo dos evos. E, é nosso dever, fazer o possível para, a partir desta oportunidade que Deus nos deu, nos tornarmos parentes em Espíritos.
            Como devemos fazer para nos tornarmos parentes em espíritos?  Aturando; sendo paciente; respeitando e entendendo as dificuldades do outro; incentivando à transformação interior; compreendendo as dificuldades daqueles que dividem o mesmo teto. Em suma: AMANDO.
            De certo, que muitos nas ruas, nos compreendem muito mais que os parentes corporais. Por isso mesmo são mais parentes talvez, isso pelo laço da afinidade, que os de dentro de casa. Volto a dizer.
            Mas, se não tivermos paciência para suportar aqueles que dividem os nossos lares, de que terá valido a nossa reencarnação? Será que não estaremos se assim procedermos, desprezando um desígnio divino?
            O que custa fazer de um inimigo do passado, um irmão querido? Lutemos para isso meus irmãos. Não percamos essa oportunidade que Deus nos outorgou.
            Que a partir deste novo dia, possamos trabalhar no sentido de fazer do irmão ou do parente que não gostamos, o amigo que sentimos necessidade de ver a todo o instante. Só depende de nós.
           
            Muita Paz e que Deus nos ilumine a todos.




Antonio Rey.    

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