sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Tributo a Vinícius!











Vinícius de Morais!

Ah! Não fosse a loucura dos poetas; não fosse sua capacidade de ver e sentir coisas onde não existe, o que seria do mundo?
Já pensou se há cem anos não tivesse nascido um insano a quem chamamos de Vinicius de Morais? Garota de Ipanema e Soneto da Fidelidade, entre tantas e tantas maravilhas nascidas de sua genialidade não estariam ainda hoje fazendo flutuar as almas dos seres sensíveis.
O que me impressiona em os poetas é esta capacidade que eles têm de pagar micos. Por exemplo: Quando Vinicius via Heloísa Pinheiro, linda e maravilhosa na praia, não se preocupou se ela iria ou não gostar de vê-lo falar mesmo que poeticamente da sua beleza. Deixou-se gostar daquela beleza; deixou-se embalar pela doçura de suas formas, pela poesia da sua sensualidade e criou uma das obras fenomenais que o mundo inteiro se rendeu a ela.
Como eu gostaria de ter respirado o ar daquela genialidade. Como eu gostaria de ainda agora, não temer as críticas, as cobranças e dizer ao mundo, poeticamente como fizera o gênio Vinicius, o que eu vejo de belo, o que me alma encanta?
Não sou um gênio como Vinícius porque para se fazer gênio, é preciso permitir que sua alma se desnude perante todos. Mas, as cobranças são imensas. Por isso talvez que ele tenha se casado tantas e tantas vezes. Pelas cobranças. É que para ser mulher e namorada de poeta tem que pelo menos lhe compreender o que é ser poeta, para não lhe travar o fluxo criador.
Parabéns ao Brasil por ter mostrado ao mundo este ser genial, que, encantou, encanta e encantará a quantos conheçam a sua obra.


Antonio Rey.

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