Navegando neste mar,
Qual nau próxima aos abrolhos,
Percebi luz a me iluminar,
Luz, oriunda dos teus olhos.
E teu sorriso,
Forjado nas asas do meu verso,
Faz-me ditoso e preciso,
No afã de te fazer meu estro.
Esperando o momento de este amor te dar,
Forjei com versos o lenço de enxugar teu pranto,
Parei o tempo pra te dar este amor que sou.
Enquanto assim vivo a amar em qualquer canto,
Entregando-te este amor que ora te dou,
Fazendo meu amar imensurável como o mar.
Antonio Rey.
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