terça-feira, 5 de setembro de 2017

A janela!


 
Paro ante você,
E observo o domingo,
Que traz em sua garupa,

Um marasmo preguiçoso,
Enquanto dorme o amor.
O sol beija a parede lateral,
Fustigando minha visão,
Que te busca algures,
Sem te encontrar.
A vontade de tê-la em meu peito,
Enquanto o sol ainda teima,
Não é menor que o desejo de beijá-la,
Enquanto minhas mãos lhe acaricia,
E o meu sonho se realiza.
E o domingo ainda sonolento,
Perturba o meu sonhar,
Outorgando-lhe este poetar imberbe,
Enquanto a janela nada me mostra,
E eu ainda lhe observo.

Antonio Rey


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