segunda-feira, 4 de setembro de 2017

Transmutação!


E a beleza se fez flor,
Conquanto uma lágrima existisse,
Era uma flor singela.
De pétalas transparentes,
De quase nada.
Uma flor.

E na manhã seguinte aquela se fez rosa,
Toda molhada,
A flor mais bela ainda,
Com seu divino encanto,
Bela, sorridente sem nenhum pranto.
Uma flor!


Por Antonio Rey.


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