quarta-feira, 13 de setembro de 2017

Subjetividade poética!


Alquebra esta alma combalida,
Ainda outra vez em pleno solo,
Onde de joelhos este amor esmola,
Em sentimentos tecidos na rebeldia,
Em instantes de imorredouro amar.

Tinem em plenas dores,
Os átomos que o ser constitui,
Adstritos em células sentimentais,
A espreitarem a linda flor,
Na visão que certo riso lhe traz.

Assim, acaba por forjar certa poesia,
Tecida em fios de estro apaixonado,
Na força que ao vate impõe,
Na clausura celular,
Em ilações que lhe alivia.

Mas, que venha a dignidade,
Que se mate o vate,
E o sepulte profundo,
Onde não há sentimento,
Onde não viva o amor.


Por Antonio Rey.

Nenhum comentário:

Postar um comentário