Em um espelho qualquer, teu rosto,
Enquanto sorri, te impõe silêncio,
Na busca do esquecimento.
Acolá o anverso não desejado,
Filho de um sentimento tosco.
No espelho teus lábios são beijados,
No alarido do nada,
Quase a explodir os tímpanos do não ouvir,
A voz do sorrir,
A negar seu amado.
No espelho encontros constantes,
Silenciosos porque no espelho,
Enquanto o amado de joelhos,
Tenta mil vezes lhe falar,
Seu amor... Não obstante.
Antonio Rey.
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