As pessoas ainda hoje discutem a questão do sucesso ou
insucesso como se esta estivesse diretamente relacionada à capacidade ou a
incapacidade.
É só observar e se chega fácil a uma conclusão. Ora! Este é
um mundo onde as imperfeições falam mais alto... Vejam:
Na música, na
atualidade, quem cai no gosto do povo, a erudita; a boa e admirada por poucos, catalogada
como MPB, de um Chico Buarque, de um João Gilberto, de uma Maria Rita, de uma
Zizi Possi, ou, a pejorativa, frívola e normalmente com apelos sensuais onde a
mulher é o grande mote?
Na poesia, na
atualidade o que mais agrada, a elegância de um assunto bem disposto em um
soneto, ou uma poesia em sextilha com rimas sublimes onde se perceba o estro do
vate e sua erudição, ou qualquer texto disposto em estrofes ou coisa parecida
que muitos teimam em rotular poesia?
Na literatura, na
atualidade o que mais se gosta de ler, um bom texto de um Machado de Assis, de
um José de Alencar, de um Vitor Hugo, de um Fernando Pessoa, de um Carlos Porfírio,
José Saramago, e tantos e tantos outros, ou, alguns textos atuais onde só se
copia, copia e copia? Nada mais que plágios que não são conhecidos da grande
turba?
Pois bem meus amigos. Não estranhem! Estamos em um mundo
onde os valores têm sido alterados e para pior. Mundo onde o que é sublime de
verdade é cada vez mais raro e cada vez menos valorizado; Mundo onde os
pensadores perdem espaço para políticos baderneiros, sugadores do que não lhes
pertencem; mundo onde toda a justiça está maculada pela ação de um tipo de
máfia em ela inserida, de forma a desencantar o homem vestal.
Se Cristo voltasse em carne e osso, o mundo o destruiria
muito mais rápido que antes, e, de certo, ele jamais faria a reviravolta
psicosossial que dantes fez. Tal é o momento social.
Por tais motivos que venho observando é que digo que agora
vivemos a degradação da Estética do Pensamento.
Antonio Rey
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