Abrem-se as portas do desencanto,
Enquanto a vida se derrama em seu rumo,
A derrubar convicções, saberes e prumos,
Em dilúvio de augúrios.
Enquanto isso a indolência, do amor é fruto,
De sutil sabor de contentamento,
Nesta entropia de sentimentos,
Catalisando o viver insano.
E se a angústia não é bem maior,
É porque trago na lapela esta flor,
Irradiando odores deste amor,
Que a mim também impregna.
Assim, estou a viver enquanto,
Fixo o olhar no mar de possibilidades,
Límpido, belo e sem maldades,
Na comunhão do riso e pranto.
Antonio Rey.
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