O amor, às vezes nasce do nada. Pode até não vingar, mas, se
regado com carinho, dedicação, respeito, cumplicidade e admiração, pode se
fazer grande. E só permanecerá viçoso se continuar cuidado.
Por que certos amores morrem? Porque foram deixados de lado.
Não se rega mais com a admiração, com a dedicação, com o respeito. Não falo do
respeito de trair ou não, até porque este “trair” pode ser a resposta da falta
de carinho, interesse, e, porque não dizer, de amor verdadeiro. Antes, falo
daquele respeito que é filho da admiração pessoal. Neste respeito de que estou
a falar existe o cuidado com os gostos, com os anseios, e com a forma de ser de
parte a parte. Sem este respeito, a dedicação e a cumplicidade deixam de
existir. O desencanto assume o lugar, o relacionamento perde o sentido e o amor
definha aos poucos como a planta aos poucos definha pela falta d`água.
Neste instante, os que se veem “abandonados”, “órfãos da
admiração e carinho”, e, são românticos, e vivem não apenas de pão e cama,
buscam almas que lhe admirem, que pensem e desejem os mesmos sentimentos e a
mesma forma de relacionamento. Neste instante os que não sabem se dedicar se
dizem traídos. Ora, a “traição” começou quando aquele ou aquela passou a se desinteressar;
passou a não se envolver com os anseios do outro; quando passou a viver sua
vida em seu mundo, como se morasse só, consigo mesmo, como se altista fosse.
E os que valorizam o amor, são românticos. Exigem carícias,
afagos, beijos e extrema cumplicidade. Já os comprometidos apenas consigo
mesmo, além de não doarem carinho e atenção, nas mais das vezes, se julgam proprietários
ou proprietárias.
Na natureza, quando uma árvore está morrendo, muitas outras
estão nascendo.
Volto a afirma: Assim como a planta exige ser regada, o amor
também.
Pensemos nisso!
Beijos! Mil beijos...
Por Antonio Rey.
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