E a imagem não existe,
O amor vive, mas, não fala,
Em seu temor, persiste.
A todo instante seu amado observa,
A inconstância deste amor ingrato,
Conquanto seus desejos em guerra,
Sua paixão é pago com maus tratos.
Mas o romântico o é sem perceber,
Faz-se ditoso por ter a quem amar,
Singra o mar de ingratidão sem merecer,
Vive sua vida nas desditas do gostar.
A todo instante se faz apaixonado,
Buscando amar pra lhe agradar,
Buscando lhe ter sempre ao seu lado,
Neste imensurável mar de amar.
E o seu viver é assim,
Tecendo amor em fios de se dar,
Dando-se perfumado em jasmim,
Perfumando a quem escolheu amar.
Por Antonio Rey.
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