Existem
vários movimentos em prol da natureza, todos, muito em voga e crescente em
todos os setores da sociedade, mormente na net. A pouco votei em um pró-preservação
da amazônia.
Decerto que
estes são movimentos maravilhosos e que no fundo obedecem a uma imposição MAIOR,
no afã de minimizar a degradação de todo o nosso habitat.
Entretanto, uma coisa me preocupa. É que todos os que se
preocupam com o desmatamento da amazônia por exemplo, não se preocupam com as
emissões de gazes que os seus veículos projetam no ar, nem com o gasto
excessivo de água enquanto estão em seus banheiros, sós com suas consciências,
como também com o gasto de energia elétrica, tampouco deixam de se alimentar
com seres vivos que são sacrificados para o nosso deleite. Se, se poderia tomar
um banho em cinco minutos, por que levar vinte ou trinta minutos neste banho?
Já pensou a economia de energia e água? Já não é chegado a hora de o homem
elaborar o seu próprio alimento sem sacrificar a natureza que é parte de nós
mesmos? Será que já não chegou a hora de o homem aprender a se alimentar apenas
do ar e da água para preservar a natureza objeto de tanta preocupação? Não é
engraçado ir para frente das câmeras de televisão, jornais e toda à mídia se
dizendo defensor da natureza e depois no silêncio da sua residência se tornar
um vilão dos mananciais de água potável e tudo?
Penso que todos que estão “verdadeiramente imbuídos” de
fazer esta transformação, devem fazer uma reflexão para poderem se ver no
contexto. É mister manter unicidade de pensamentos e ideais. Não se pode querer
apenas APARECER em nome de uma causa que é nobre, mas que, ao que me parece, visa
apenas e tão somente a projeção, porque se assim não fosse, aquele que vende
camisa contra a degradação da amazônia, volto a repetir, não gastaria tanta
água, nem tanta energia, nem poluiria o ar com seus automóveis e motos
excepcionais nem se alimentariam como se alimentam.
Quero dizer
que, se no silêncio de nós mesmos não nos policiarmos contra os excessos que em
nome do nosso bem estar praticamos, terá sido vão, todo e qualquer movimento
que viermos a promover ou participar coletivamente. É como se lutássemos pela
paz na frente das câmeras e no silêncio de o nosso lar, fôssemos os maiores
déspotas, de esposas, esposos, filhas e filhos.
Que os
nossos movimentos não se tornem vãos. Para tanto, repensemos nosso viver.
Beijos! Mil beijos...
Antonio Rey.
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