Confunde o pequeno outdoor o transeunte,
Já cansado do silêncio,
Decidido a também calar-se,
Porquanto a mudez o incomodou.
E por incerto tempo,
Obrigado a não mais lhe ver,
Eis que o outdoor viu,
Olhou; sorriu, mas, se calou.
E há de se manter calado,
Até uma palavra ouvir,
Ou certo lábio sorrir,
O sorriso que o medo sufocou.
E a visão permanecerá,
No seu papel de confundir,
Sem afirmar se está a chorar ou a sorrir,
No sentimento que não demonstrou.
Por Antonio Rey.
Nenhum comentário:
Postar um comentário