sábado, 12 de agosto de 2017

Outdoor!


Confunde o pequeno outdoor o transeunte,
Já cansado do silêncio,
Decidido a também calar-se,
Porquanto a mudez o incomodou.

E por incerto tempo,
Obrigado a não mais lhe ver,
Eis que o outdoor viu,
Olhou; sorriu, mas, se calou.

E há de se manter calado,
Até uma palavra ouvir,
Ou certo lábio sorrir,
O sorriso que o medo sufocou.

E a visão permanecerá,
No seu papel de confundir,
Sem afirmar se está a chorar ou a sorrir,
No sentimento que não demonstrou.


Por Antonio Rey.

Nenhum comentário:

Postar um comentário